Psicólogo pode abraçar paciente?
Pode.
Para que haja toque físico é necessário que todos (Psicólogos e paciente) sintam-se a vontade, que não seja desconfortável para nenhuma das partes.
Vejamos o que diz o codigo de etica Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
j. Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço prestado.
Observe que, o artigo J menciona que a postura do psicologo nao pode "interferir negativamente", no atendimento do paciente.
A avaliação do que constitui uma interferência negativa é, de fato, um processo subjetivo e individual.
O contexto desempenha um papel fundamental, e o abraço, por exemplo, pode assumir diferentes significados em situações diversas.
Em determinados momentos, um abraço pode ser uma expressão de apoio e congratulação, especialmente ao término bem-sucedido de um tratamento psicológico ou diante de uma conquista significativa por parte do paciente.
Como saber quando abraçar o paciente?
A decisão de abraçar ou não um paciente como parte do processo terapêutico é uma escolha complexa e altamente individualizada.
Considerando a variedade de percepções e experiências que cada pessoa traz consigo, é difícil estabelecer regras rígidas nesse aspecto.
Na ausência de clareza sobre como um paciente pode interpretar um abraço, muitos psicólogos optam por adotar uma postura cautelosa, evitando gestos físicos que possam ser mal interpretados.
Essa abordagem é especialmente prudente para profissionais que estão iniciando na prática clínica.
A sensibilidade é uma ferramenta valiosa nesse cenário.
Os psicólogos devem sintonizar-se com as nuances do relacionamento terapêutico e estar atentos às pistas não verbais e às expressões emocionais dos pacientes.
Ao mesmo tempo, a comunicação aberta sobre as intenções por trás de qualquer gesto físico é crucial para garantir que seja bem recebido.
Dessa forma, em face da incerteza sobre a interpretação de um abraço, muitos psicólogos, inluindo eu, preferem errar pelo lado da cautela, respeitando as diferenças individuais e evitando qualquer ato que possa ser percebido de maneira negativa.
Esta abordagem contribui para criar um ambiente terapêutico seguro e confiável para o paciente.
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Psicóloga SP Maristela Vallim Botari - CRP/SP 06-121677.
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